quinta-feira, 24 de abril de 2014

Ser Mãe na Adolescência

                 SER MÃE NA ADOLESCÊNCIA








Acho que o maior medo de uma adolescente é estar grávida. No entanto, essa situação está se tornando cada vez mais normal. Porque será? Bom, atualmente a venda da imagem sexual, a ideia de "liberdade" e não uso de contraceptivos contribui bastante para esse quadro. Além de quê, a vida sexual está cada vez mais precoce, garotas de 14 anos já é ativa, ultrapassando todos os padrões. Mas, infelizmente, a precocidade se junta com a irresponsabilidade, o que acaba em gravidez.

Não lembro da minha última relação sexual, a camisinha furou ou nem usei isso, o que faço para não ficar grávida?

Se a relação estiver ocorrido num prazo de até 72 horas, um solução possível é a pílula do dia seguinte.Não é um aborto, pois ela age antes que a gravidez ocorra dificultando o encontro do espermatozoide com o óvulo. Não é preciso apresentar receita, mas é aconselhável que se procure um ginecologista para ter uma melhor orientação.

Mas a pílula pode causar efeitos colaterais?

O mais frequente é a alteração no ciclo menstrual e no tempo de ovulação. Dores de cabeça, enjoos, náuseas e vômitos são comuns. Agora, se você vomitar ou tiver diarreia nas primeiras duas horas depois de tomar o medicamento, deve repetir a dose.


Estou grávida, sou adolescente e não sei o que fazer. Me ajuda?

O primeiro passo de tudo é ter calma. Desespero não vai adiantar agora. O que resta é seguir em frente, e adaptar sua vida a essa nova realidade. Enfrentar as consequências.

Depoimentos de garotas que já passaram por isso:

“Vou ter que abrir mão de muitos sonhos para cuidar da minha filha”

“Estou grávida de oito meses e meio, minha bebê já vai nascer. Estou feliz, uma criança é sempre uma alegria. Mas, sabe, eu devia ter planejado isso, hoje vejo que errei. Me descuidei completamente com o meu namorado. A gente mantinha relações sexuais e eu não tomava pílula, nem ele usava camisinha. A verdade é que não pensamos nas conseqüências, no que poderia acontecer depois. Até que um dia eu percebi que estava meio enjoada e comendo demais. Minha mãe também desconfiou e decidiu me levar ao médico. E eu estava grávida mesmo. Meus pais ficaram do meu lado e não me forçaram a casar, eu continuo morando com eles, mas, mesmo assim meu namorado participa bastante. Nesse ponto, eu até tive sorte, porque tem muito cara que não dá a mínima e alguns pais chegam a expulsar a menina de casa. Comigo não aconteceu isso, a única coisa que percebo é um certo preconceito do pessoal na rua, ou mesmo na escola. As pessoas ficam me olhando torto, é bem ruim. Fora isso, tive que desistir do meu sonho de ser aeromoça e larguei o emprego para cuidar do bebê. Até o vestibular que eu planejei prestar ficou para uma outra vez. Se pudesse dar um conselho às adolescentes, diria para elas se prevenirem. O melhor é estudar, trabalhar, ter uma carreira para depois pensar em filho. Se você inverte as coisas, tudo fica mais complicado.”
Carla Regina*, 17 anos


“Não me preocupava em me prevenir, achava que não ia acontecer comigo” 

“Engravidei aos 17 anos porque tinha relações com o meu namorado e nem sempre usávamos camisinha. Eu nunca tinha tomado pílula, nem me preocupava com isso, achava que não ia acontecer nada comigo. Quando descobri, demorei dois meses para criar coragem de contar aos meus pais, porque a gente nunca conversou em casa sobre sexo, não tive orientação da parte deles. Tive a sorte de poder contar com o apoio dos dois e do meu namorado. Mesmo assim, fiquei chocada com o que tinha acontecido, minha vontade era sumir, morrer, não queria de forma alguma. Levou um tempo até eu aceitar o bebê. Terminei aquele ano no colégio e tive que parar de estudar, assim como o meu namorado. Arrumamos emprego e fomos morar na nossa própria casa. De uma hora para outra, minha vida mudou totalmente, tive que assumir um monte de responsabilidades, tudo o que a gente fazia era pensando no nosso filho. Sem querer, os amigos ficaram de lado porque as baladas, as bagunças tiveram que ser deixadas para trás. Hoje a minha filha tem sete anos e é supercompanheira, a razão da minha vida. Mas, por ter vindo na adolescência, foi muito difícil. Quando vejo uma garota grávida, fico triste, sei o quanto é sofrido. Ser mãe é bom, mas o melhor é esperar a hora certa.”
Sandra Santos*, 24 anos



Para saber se realmente está grávida o melhor a se fazer é comprar um teste na farmácia, ou mesmo fazer um exame de sangue. O bom é esperar pelo menos duas semanas após a relação sexual, pois assim se terá mais certeza sobre o resultado. O quanto antes começar o pré-natal, melhor.

Então garotas é sobre isso minha publicação. Ela é dedicada á uma amiga minha que está passando por isso. 
Estou apoiando-a em tudo que posso, pois sei que isso é fundamental.
As outras garotas que não estão passando por isso, mas que já tem vida sexual aconselho ter cuidado. E nunca transar sem camisinha e de preferência começar a tomar anti-concepcional  o quanto antes.
Um beijo e juízo,
Saskia Lemos.


Fui Mãe Adolescente e não me arrependo hoje sou casada e muito feliz !!!






 Sou muito Feliz!!

Você que é adolescente e está gravida deixe seu comentário aqui vou amar conversar e compartilhar minha experiencia com vocês. 

3 comentários :

  1. Amei seu post. Fui mãe com 16 anos, hoje tenho três filhos...
    no começo quase pirei, mas consegui a trancos e barrancos cuidar da minha bebê

    http://rabiscosdajeh.blogspot.com.br

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  2. Verdade !! e muito difícil mesmo mais somos vencedoras.

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  3. Seguindo aqui Cinthia ..retribui ..
    http://reginaladydapaz.blogspot.com.br

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